Posted: Fevereiro 16, 2012 in Uncategorized

Como posicionar e regular meu monitor?

Sabe-se que, via de regra, o monitor deve estar posicionado em frente ao usuário, porém existem excessões. Segundo Brandimiller (2002), o trabalho visual de digitadores, por exemplo, concentra-se em documentos, olhando-se relativamente pouco para a tela. Neste caso o monitor deve ceder lugar ao dispositivo de suporte de documentos, como na imagem:

 

 

Processadores de dados e textos devem ter o monitor e documento dividindo o foco de atenção principal. É possível também, afastar o monitor de modo a encaixar o documento entre o teclado e o monitor ou mesmo entre o usuário e o teclado, que é exatamente o que faço agora e está bem confortável.

Já profissionais que trabalham com concepção gráfica, os designers, (profissões que exige intenso trabalho dos olhos, principalmente de leitura e observação de detalhes na tela) e aqueles que olham quase que exclusivamente para o monitor devem mantê-lo a sua frente:

 

O mau posicionamento da dupla monitor-documento faz com que o usuário vire o pescoço ou mesmo o tronco excessivamente. A curto prazo essa prática causa dores localizadas, decorrente de contrações e endurecimento muscular, e a longo prazo processos inflamatórios das articulações ou tendões.

A altura ideal do monitor

Qualquer posição do corpo mantida por muito tempo acaba se tornando incômoda. No entanto algumas posturas tornam-se rapidamente desconfortáveis pois exigem esforços excessivos de determinados músculos. A cabeça inclinada para os lados, baixo ou para cima por longos períodos são exemplos que geram desconfortos frequentes entre os usuários de computador.

Se você trabalha com a cabeça inclinada, isso é sinal de que o seu monitor está baixo ou alto demais.

 

Somente os monitores mais modernos possuem ajuste de altura, de modo que devemos improvisar para alterar o seu posicionamento quando necessário. Listas telefônicas e revistas velhas encontram aí sua nova função!

Os olhos devem estar na altura da metade superior do monitor, de modo que para para enxergá-lo em toda sua extensão não seja necessário mexer a cabeça, somente os olhos (no máx. 30graus para baixo). O limite superior do monitor é a projeção horizontal dos olhos.

No caso de possoas que usam óculos multifocais, o ideal é posicionar o monitor um pouco abaixo da linha dos olhos e incliná-lo para cima.

No próximo post, escreverei sobre a questão da distância ideal entre o monitor e o usuário, conforme a o tipo de trabalho e a iluminação no local de trabalho e o reflexo da luz no monitor.

 

Como escolher uma mesa para o escritório?

Quando pensamos na mesa ideal, devemos nos tentar a dois fatores: altura e a dimensão da superfície de trabalho. A mesa deve possuir altura de 54cm (mulheres mais baixas) a 74cm (homens mail altos).

Mesas muito baixas causam inclinação no tronco e cifose lombar (trata-se de um aumento anormal da curva lombar), aumentando a carga sobre o dorso (ou costas) e o pescoço, aumentando dores. Já a mesa muito alta causa elevação dos ombros e uma portura forçada do pescoço, provocando fadiga do ombro e pescoço (CHAFFIN, 2001 apud IIDA, 2005).

Num posto convencional de trabalho, num escritório, dificilmente a altura da mesa é regulável. Então a boa relação mesa-cadeira deve começar pela mesa: o cotovelo deve estar de 3 a 4cm abaixo da mesa, e deve-se deixar, no mínimo 20cm entre a mesa e assento. A cadeira deve ter variação entre 47 e 57cm e um apoio para os pés, para aquelas pessoas de baixa estatura.
Veja a imagem:

 

Poucas pessoas prestam atenção à superfície da mesa, mas ela deve ser escolhida conforme o tamanho do instrumento que será trabalhado e os movimentos necessários a tarefa que será executada.

A postura

Já foi falado nesse espaço sobre a postura no assento, mas é importante relatar um estudo feito com usuários de computador. Durante muito tempo foi recomendado que a postura diante de um computador fosse ereta, isto é, da coluna a 90 graus. Porém, observou-se que poucas pessoas assumiam essa postura. A posição preferia é a inclinada, semelhante ao assento automotivo:

Jardim de São Pedro de Alcântara

Posted: Fevereiro 15, 2012 in Uncategorized

Jardim de São Pedro de Alcântara

O Jardim de São Pedro de Alcântara é um jardim situado em Lisboa, na freguesia da Encarnação.

Possui uma área de0,6 ha.[1] Situa-se na Rua de São Pedro de Alcântara, perto do Bairro Alto. O jardim possui um pequeno lago e um miradouro, que oferece uma imponente vista sobre o leste de Lisboa avistando-se parte da zona Baixa de Lisboa e da margem sul do rio Tejo.

Existe um mapa em azulejos junto à balaustrada, que ajuda a identificar alguns locais de Lisboa. O panorama estende-se desde as muralhas do Castelo de São Jorge rodeado pelas árvores e da Sé de Lisboa (séc. XII), nas colinas a sudoeste, até à Igreja da Penha de França do século XVIII, a noroeste. Também é visível o grande complexo da Igreja da Graça, enquanto que São Vicente de Fora é reconhecível pelas torres simétricas em volta da fachada branca.

Os bancos e as sombras das árvores fazem do miradouro um lugar muito agradável. Para chegar até ao miradouro pode optar por subir a Calçada da Glória ou então subir pelo Elevador da Glória que o deixa bem perto do miradouro.

No jardim o monumento erguido em 1904 representa Eduardo Coelho fundador do jornal Diário de Notícias, por baixo dele um ardina apregoa o famoso jornal.

A vista é mais imponente ao pôr do sol e à noite, quando o Castelo e a Sé estão iluminados, e o miradouro é um popular ponto de encontro para os jovens lisboetas.

Sistema de numeração

Posted: Fevereiro 14, 2012 in Uncategorized

Sistema de numeração

Um numeral é um símbolo ou grupo de símbolos que representa um número em um deteminado instante da evolução do homem. Tem-se que, numa determinada escrita ou época, os numerais diferenciaram-se dos números do mesmo modo que as palavras se diferenciaram das coisas a que se referem. Os símbolos “11”, “onze” e “XI” (onze em latim) são numerais diferentes, representativos do mesmo número, apenas escrito em idiomas e épocas diferentes. Este artigo debruça-se sobre os vários aspectos dos sistemas de numerais. Ver também nomes dos números.

Um sistema de numeração, (ou sistema numeral) é um sistema em que um conjunto de números são representados por numerais de uma forma consistente. Pode ser visto como o contexto que permite ao numeral “11” ser interpretado como o numeral romano para dois, o numeral binário para três ou o numeral decimal para onze.

Em condições ideais, um sistema de numeração deve:

Representar uma grande quantidade de números úteis (ex.: todos os números inteiros, ou todos os números reais);

Dar a cada número representado uma única descrição (ou pelo menos uma representação padrão);

Refletir as estruturas algébricas e aritméticas dos números.

Por exemplo, a representação comum decimal dos números inteiros fornece a cada número inteiro uma representação única como uma sequência finita de algarismos, com as operações aritméticas (adição, subtração, multiplicação e divisão) estando presentes como os algoritmos padrões da aritmética. Contudo, quando a representação decimal é usada para os números racionais ou para os números reais, a representação deixa de ser padronizada: muitos números racionais têm dois tipos de numerais, um padrão que tem fim (por exemplo 2,31), e outro que repete-se periodicamente (como 2,30999999…).Ou se não você pode usar como ex:2.309999999999999…de uma vez só.

Igreja de São Roque

Posted: Fevereiro 14, 2012 in Uncategorized

Igreja de São Roque

A Igreja de São Roque é uma igreja católica em Lisboa, dedicada a São Roque e mandada edificar no final do século XVI com colaboração de Afonso Álvares e Bartolomeu Álvares. Pertenceu à Companhia de Jesus, sendo a sua primeira igreja em Portugal, e uma das primeiras igrejas jesuítas em todo o mundo. Foi a igreja principal da Companhia em Portugal durante mais de 200 anos, antes de os Jesuítas terem sido expulsos do país no século XVIII. A igreja de São Roque foi um dos raros edifícios em Lisboa a sobreviver ao Terramoto de 1755 relativamente incólume. Tanto a igreja como a residência auxiliar foram cedidas à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para substituir os seus edifícios e igreja destruídos no sismo. Continua a fazer parte da Santa Casa hoje em dia.

Aquando da sua construção no século XVI, foi a primeira igreja jesuíta a ser desenhada no estilo “igreja-auditório”, especificamente para pregação. Tem diversas capelas, sobretudo no estilo barroco do século XVII inicial, sendo a mais notável a de São João Baptista, do século XVIII, projecto inicial de Nicola Salvi e Luigi Vanvitelli, depois alterado com a intervenção do arquitecto-mor João Frederico Ludovice, como se pode verificar pela correspondência entre Ludovice e Vanvitelli, publicada por Sousa Viterbo e R. Vicente de Almeida em 1900. Ludovice enviou uma série de desenhos para Itália com as alterações impostas, uma vez que Vanvitelli se recusara a alterar o projecto inicial. Foi encomendada em Itália por D. João V em 1742. Chegou a Lisboa em 1747 e só ficou assente em 1749. É uma obra-prima da arte italiana, única no mundo, constituída por quadros de mosaico executados por Mattia Moretti, sobre cartões de Masucci, representando o Batismo de Cristo, o Pentecostes e a Anunciação. Suspenso da abóbada, de caixotões de jaspe moldurados de bronze, é de admirar um lampadário de excelente execução da ourivesaria italiana, enquadrado por um admirável conjunto de estátuas de mármore. Supõe-se que à época tenha sido a mais cara capela da Europa.

A fachada, simples e austera, segue os cânones impostos então pela igreja reformada. Em contraste, o interior é enriquecido por talha dourada, pinturas e azulejos e constituiu um importante museu de artes decorativas maneiristas e barrocas. Tem azulejos dos séculos XVI e XVII, assinados por Francisco de Matos.

O tecto, com pintura de interessante simbologia apresenta caixotões. A talha, maneirista e barroca, é rica e variada, com retábulos de altares e emoldura pinturas. Há mármores coloridos embrechados à italiana e um boa coleção de alfaias litúrgicas.

Ao lado do edifício, no Largo Trindade Coelho, está o Museu de Arte Sacra de São Roque, que tem compartimentos ligados com a igreja.

 

Navio escola sagres

Posted: Fevereiro 6, 2012 in Uncategorized

Navio escola sagres

Foi construído nos estaleiros da Blom & Voss, em Hamburgo, em 1937, para desempenhar funções como navio-escola da Marinha Alemã — onde era chamado Albert Leo Schlageter — juntamente com os seus semelhantes da classe Gorch Fock: o primeiro, que deu o nome à classe, o segundo, ex-Horst Wessel (atual USCGC Eagle), e o quarto, Mircea; houve ainda um quinto, o Herbert Norkus, destruído antes de ter sido terminado.

No final da II Guerra Mundial, foi capturado pelas forças dos Estados Unidos da América, sendo vendido à Marinha do Brasil em 1948 por um valor simbólico de $5.000 dólares.[3] No Brasil foi baptizado de Guanabara, servindo como navio-escola até 1961, data em que foi adquirido por Portugal por 150.000 dólares para ser usado em substituição do Sagres II (ex-Rickmer Rickmers). O navio recebeu o mesmo nome do antecessor, entrando ao serviço da Marinha Portuguesa em 8 de Fevereiro de 1962.

Por vezes o Sagres III é erradamente referido como “Sagres II”, em virtude do desconhecimento da existência do primeiro navio com este nome. Na realidade, o primeiro Sagres foi uma corveta em madeira, construída em 1858em Inglaterra. Fundeadano rio Douro serviu como navio-escola para alunos marinheiros, entre 1882 e 1898.

Ao serviço da marinha portuguesa já deu duas voltas ao mundo, a primeira em 1978/1979 e a segunda em 1983/1984. Em 19 de Janeiro de 2010 partiu para a terceira volta ao mundo. No total, a viagem terá uma duração estimada de 339 dias, dos quais 71 por cento a navegar e 29 por cento nos portos. O navio passará por 27 cidades costeiras, de 19 países diferentes, antes de regressar a Lisboa, em Dezembro de 2010. Além das circum-navegações a Sagres III participou na Regata Colombo (1992), nas comemorações dos 450 anos da chegada dos Portugueses ao Japão (1993) e ainda nas celebrações por ocasião dos 500 anos da Descoberta do Brasil (2000).

O navio-escola Sagres regressou a Lisboa da terceira volta ao mundo no dia 23 de Dezembro de 2010, após uma viagem que durou cerca de 11 meses e durante a qual fez escala em 28 portos. Durante esta terceira viagem, percorreu40.000 milhase navegou durante 5.500 horas. Foi tambem visitado por cerca de 300.000 pessoas.

Posted: Janeiro 31, 2012 in icor

Arquitecturas de rede

Quanto à topologia física, temos topologias de barramento, onde usamos um único cabo coaxial para interligar todos os micros, e topologias de estrela, onde usamos cabos de par trançado e um hub.

As redes com topologia de estrela são as mais usadas actualmente, pois nelas a solução de problemas é muito mais simples. Se uma estação não funciona, temos o problema isolado à própria estação. Basta então verificar se a estação está correctamente configurada e se a placa de rede está funcionando, se o cabo que liga o micro ao hub está intacto, não existe mau contacto e se a porta do hub à qual o micro está conectado está funcionando.

 As desvantagens por sua vez são muitas: como um único cabo interliga todos os micros, uma única estação com problemas será capaz de derrubar toda a rede. A solução de problemas também é mais difícil, pois você terá que examinar micro por micro até descobrir qual está derrubando a rede. A possibilidade de mau contacto nos cabos também é maior, e novamente, um único encaixe com mau contacto pode derrubar toda a rede (e lá vai você novamente verificar micro por micro…). Finalmente, usando cabo coaxial, sua rede ficará limitada a 10 mbps, enquanto usando cabos de par trançado categoria 5 numa topologia de estrela, podemos chegar a 100 mbps.

Por causa destas desvantagens, a topologia de barramento pode ser utilizável em redes de no máximo 5 ou 10 micros, acima disto você deve considerar apenas a topologia de estrela. Caso você não se importe de gastar alguns reais a mais num hub.

:. Topologias Lógicas

A topologia lógica da rede, determina como os dados são transmitidos através da rede. Não existe necessariamente uma ligação entre a topologia física e lógica; podemos ter uma estrela física e um barramento lógico, por exemplo.

Existem três topologias lógicas de rede: Ethernet, Token Ring e Arcnet. Como a topologia lógica determina directamente o modo de funcionamento da placa de rede, esta será específica para um tipo de rede. Não é possível usar placas Token Ringem Redes Ethernet, ou placas Ethernetem Redes Arcnet, por exemplo.

:. Redes Ethernet

As placas de rede Ethernet são de longe as mais utilizadas actualmente, sobretudo em redes pequenas e médias e provavelmente a única arquitectura de rede com a qual você irá trabalhar. Numa rede Ethernet, temos uma topologia lógica de barramento. Isto significa que quando uma estação precisar transmitir dados, ela irradiará o sinal para toda a rede. Todas as demais estações ouvirão a transmissão, mas apenas a placa de rede que tiver o endereço indicado no pacote de dados receberá os dados. As demais estações simplesmente ignorarão a transmissão.


Como apenas uma estação pode falar de cada vez, antes de transmitir dados a estação irá “ouvir” o cabo. Se perceber que nenhuma estação está transmitindo, enviará seu pacote, caso contrário, esperará até que o cabo esteja livre. Este processo é chamado de “Carrier Sense” ou sensor mensageiro.

Mas, caso duas estações ouçam o cabo ao mesmo tempo, ambas perceberão que o cabo está livre e acabarão enviando seus pacotes ao mesmo tempo. Teremos então uma colisão de dados.

Dois pacotes sendo enviados ao mesmo tempo geram um sinal eléctrico mais forte, que pode ser facilmente percebido pelas placas de rede. A primeira estação que perceber esta colisão irradiará para toda a rede um sinal especial de alta-frequência que cancelará todos os outros sinais que estejam viajando através do cabo e alertará as demais placas que ocorreu uma colisão.

Sendo avisadas de que a colisão ocorreu, as duas placas “faladoras” esperarão um número aleatório de milissegundos antes de tentarem transmitir novamente. Este processo é chamado de TBEB “truncated exponencial backof”. Inicialmente as placas escolherão entre 1 ou 2, se houver outra colisão escolherão entre 1 e 4, em seguida entre 1 e 8 milissegundos, sempre dobrando os números possíveis até que

consigam transmitir os dados. Apesar de as placas poderem fazer até 16 tentativas antes de desistirem, normalmente os dados são transmitidos no máximo a 3ª tentativa.

Veja que apesar de não causarem perda ou corrupção de dados, as colisões causam uma grande perda de tempo, resultando na diminuição do desempenho da rede. Quanto maior for o número de estações, maior será a quantidade de colisões e menor será o desempenho da rede. Por isso existe o limite de 30 micros por segmento numa rede de cabo coaxial, e é recomendável usar bridges para diminuir o tráfego na rede caso estejamos usando topologia em estrela, com vários hubs interligados (e muitas estações).

Outro factor que contribui para as colisões é o comprimento do cabo.

:. Pacotes

Todos os dados transmitidos através da rede, são divididosem pacotes. Emredes Ethernet, cada pacote pode ter até 1550 bytes de dados. A estação emissora escuta o cabo, transmite um pacote, escuta o cabo novamente, transmite outro pacote e assim por diante. A estação receptora por sua vez, vai juntando os pacotes até ter o arquivo completo.

O uso de pacotes evita que uma única estação monopolize a rede por muito tempo, e torna mais fácil a correcção de erros. Se por acaso um pacote chegar corrompido, devido a interferências no cabo, ou qualquer outro motivo, será solicitada uma retransmissão do pacote. Quanto pior for a qualidade do cabo e maior for o nível de interferências, mais pacotes chegarão corrompidos e terão que ser retransmitidos e, consequentemente, pior será o desempenho da rede. Os pacotes Ethernet são divididos em 7 partes:

:. Modo Full-Duplex

Para activar o modo full duplex da placa, você precisa apenas aceder as propriedades da conexão de rede e clicar em “configurar” para abrir a janela de opções da placa de rede. Você encontrará a opção de activar o Full-Duplex na sessão “Avançado”.

 

Mas, existe uma pequena regra para activar o full duplex.

Numa rede de 10 megabits 10Base-T ou de 100 megabits 100Base-TX, os dois padrões mais comuns, você só pode usar o modo full duplex se estiver usando um cabo cross over, apenas entre dois micros, ou então se estiver usando um switch.

As duas arquitecturas utilizam apenas dois pares dos 4 do cabo de par trançado. Um par transmite dados e o outro transmite as notificações de colisões de pacotes. No full duplex são utilizados os dois pares, um para enviar e outro para receber, por isso não existe mais a detecção de colisão de pacotes.

Se você activar o full duplex com mais de 2 PCs por segmento de rede (usando um hub) o desempenho da rede vai diminuir ao invés de aumentar, pois o número de colisões de pacotes vai aumentar muito e as placas serão obrigadas a fazer muitas retransmissões.

As placas 10Base-2, as antigas, que utilizam cabo coaxial, não suportam full duplex. Isso é uma exclusividade das placas que utilizam par trançado ou fibra óptica. As redes gigabit-over-cooper, que também utilizam cabos de par trançado suportam um modo full duplex, que também pode ser activado apenas ao ligar directamente dois PCs ou utilizar um switch.

Pitágoras de Samos

Posted: Janeiro 30, 2012 in MAT

Pitágoras de Samos

 

 

Da vida de Pitágoras quase nada pode ser afirmado com certeza, já que ele foi objeto de uma série de relatos tardios e fantasiosos, como os referentes a viagens e contatos com as culturas orientais. Parece certo, contudo, que o filósofo tenha nascido em570 a.C. na cidade de Samos.

Fundou uma escola mística e filosófica em Crotona (colônias gregas na península itálica), cujos princípios foram determinantes para a evolução geral da matemática e da filosofia ocidental sendo os principais temas a harmonia matemática, a doutrina dos números e o dualismo cósmico essencial.

Acredita-se que Pitágoras tenha sido casado com a física e matemática grega Theano, que foi sua aluna. Supõe-se que ela e as duas filhas tenham assumido a escola pitagórica após a morte do marido.

 

 

Pitágoras cunhado em moeda.

Os pitagóricos interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números. Para eles, o número, sinônimo de harmonia, constituído da soma de pares e ímpares – os números pares e ímpares expressando as relações que se encontram em permanente processo de mutação -, era considerado como a essência das coisas, criando noções opostas (limitado e ilimitado) e sendo a base da teoria da harmonia das esferas.

Segundo os pitagóricos, o cosmo é regido por relações matemáticas. A observação dos astros sugeriu-lhes que uma ordem domina o universo. Evidências disso estariam no dia e noite, no alterar-se das estações e no movimento circular e perfeito das estrelas. Por isso o mundo poderia ser chamado de cosmos, termo que contém as idéias de ordem, de correspondência e de beleza. Nessa cosmovisão também concluíram que a Terra é esférica, estrela entre as estrelas que se movem ao redor de um fogo central. Alguns pitagóricos chegaram até a falar da rotação da Terra sobre o eixo, mas a maior descoberta de Pitágoras ou dos seus discípulos (já que há obscuridades em torno do pitagorismo, devido ao caráter esotérico e secreto da escola) deu-se no domínio da geometria e se refere às relações entre os lados do triângulo retângulo. A descoberta foi enunciada no teorema de Pitágoras.

Pitágoras foi expulso de Crotona e passou a morar em Metaponto, onde morreu, provavelmente em496 a.C. ou497 a.C..

 

Posted: Janeiro 30, 2012 in MAT

Teorema de Pitágoras

 

O teorema de Pitágoras é uma relação matemática entre os três lados de qualquer triângulo retângulo. Na geometria euclidiana, o teorema afirma que:

Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos.

Por definição, a hipotenusa é o lado oposto ao ângulo reto, e os catetos são os dois lados que o formam. O enunciado anterior relaciona comprimentos, mas o teorema também pode ser enunciado como uma relação entre áreas:

Em qualquer triângulo retângulo, a área do quadrado cujo lado é a hipotenusa é igual à soma das áreas dos quadrados cujos lados são os catetos.

Para ambos os enunciados, pode-se equacionar

onde c representa o comprimento da hipotenusa, e a e b representam os comprimentos dos outros dois lados.


tabela periódica

Posted: Janeiro 26, 2012 in FQ

tabela periódica

A tabela periódica dos elementos químicos é a disposição sistemática dos elementos, na forma de uma tabela, em função de suas propriedades. São muito úteis para se preverem as características e tendências dos átomos. Permite, por exemplo, prever o comportamento de átomos e das moléculas deles formadas, ou entender porque certos átomos são extremamente reativos enquanto outros são praticamente inertes. Permite prever propriedades como eletronegatividade, raio iônico, energia de ionização.

Ergonomia

Posted: Janeiro 26, 2012 in FQ

Ergonomia


É a disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema, e também é a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral de um sistema.

Os ergonomistas contribuem para o projeto e avaliação de tarefas, trabalhos, produtos, ambientes e sistemas, a fim de torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.

DOENÇAS E LESÕES PROFISSIONAIS

O stress físico e o stress psíquico manifestam-se muitas vezes através de problemas músculo-esqueléticos.

Existe clara evidência de que muitas perturbações músculo-esqueléticas são causadas pelo trabalho. As causas encontradas estão relacionadas com a concepção dos sistemas de trabalho.

Os principais factores de risco são:

Aspectos físicos do trabalho:

– Transporte manual de cargas;

– Posturas inadequadas;

– Movimentos repetitivos;

– Aplicação de força excessiva com as mãos;

– Pressão mecânica directa sobre os tecidos humanos;

– Exposição a vibrações;

– Ambiente térmico de trabalho.

Organização do trabalho:

– Ritmos de trabalho;

– Trabalho repetitivo;

– Trabalho monótono;

– Fadiga;

– Factores psicossociais.

A patologia músculo-esquelética, resultante de traumas repetidos sobre determinadas estruturas orgânicas, tem crescido entre nós de forma exponencial.

Este facto deve-se:

Ao aparecimento de novas indústrias que utilizam tecnologia de ponta e trabalho sequencial em linha; pequenos movimentos executados com uma cadência muito rápida com consequente sobrecarga dinâmica para grupos musculares dos membros superiores e sobrecarga estática para os ombros e coluna.

Recrutamento de centenas de jovens que iniciam aqui o seu primeiro trabalho, predominando o sexo feminino, e que terminam ou interrompem os estudos secundários.

A cobertura obrigatória destes trabalhadores pela medicina do trabalho.

Factores psico-sociais: Stress, Não realização profissional, Monotonia e repetitividade das tarefas.

Quadros Clínicos da patologia músculo-esqueléticas com doença ocupacional mais frequente:

– ombro doloroso;

– tendinite do trapézio;

– epicondilite du Quervain;

– tendinites dos exteriores do punho;

– tendinites dos flexores do punho;

– síndrome do cubital;

– síndrome do mediano;

– síndroma do radial;

– osteonecroses – kienboeck, koehler;

– Lombalgia;

– Pernas enxadas;

– Cãibras nos dedos;

– Cefaleias;

– Fadiga visual, etc;

O diagnósticos da doença profissional nem sempre é fácil; calcula-se que60 a95% das doenças profissionais não são diagnósticadas.

A história clínica é o elemento fundamental e nesta, a história profissional é o elemento preponderante para o diagnóstico da doença profissional.

Uma possível solução para as costas

Uma saída para esse conflito seria aumentar o ângulo do encosto, que segundo Grandjean (1998) diminui a pressão dos discos invertebrados e o trabalho estático da musculatura das costas. Não precisamos imaginar uma poltrona de dentista, bem que seria bom.

Um encosto com ângulo entre 110 e 120 graus (o convencional são 100 graus) já seriam o suficiente. O ideal é que a inclinação seja graduável, para que cada trabalhador escolha aquela mais adequada ao seu biotipo.

Esta recomendação somada a uma cadeira ou poltrona com encosto alto para acomodar toda a coluna e com área que comporte a região lombar (Iida, 1990 sugere um vão de 15 e 20cm entre assento e encosto) representaria um belo avanço na sua postura de trabalho, maior qualidade de vida e produtividade.